Para um ambiente se tornar confortável, seja para trabalho ou lazer, exigem-se alguns requisitos básicos. Dentre eles, ter uma iluminação que permita uma visibilidade natural aos olhos é fundamental.

Alguns estudos da área hospitalar indicam que a iluminação inadequada pode causar efeitos, como fadiga visual e dores de cabeça. 

Apesar da importância para a saúde de quem utiliza o ambiente, os projetos luminotécnicos modernos prezam também pela estética e pela economia de energia. É por essa última característica que podemos identificar um bom projeto de iluminação.

Como posso escolher a lâmpada certa para meu ambiente?

Primeiramente, deve-se ter conhecimento dos tipos de lâmpadas disponíveis no mercado. As mais comuns em um contexto residencial e industrial são:

  • Lâmpadas halógenas: são um tipo de lâmpada incandescente com um filamento de tungstênio contido em gás inerte e com uma pequena quantidade de um elemento halogênio como iodo ou bromo. Apesar de serem duas vezes mais eficientes que as incandescentes, ainda são bem menos eficientes e duram menos que as fluorescentes e LED’s. Sua comercialização é proibida na Europa desde 2018.
  • Lâmpadas fluorescentes:  funcionam a partir da ionização dos átomos de  gás argônio e vapor de mercúrio. Por isso, sua eficiência é cerca de quatro vezes maior que lâmpadas incandescentes, além de ter uma vida útil bem maior que as halógenas.
  • Lâmpadas LED: com a conversão direta de eletricidade em luz, esse tipo de lâmpada é a mais econômica dentre as citadas. Uma lâmpada LED de apenas 10W é equivalente a uma fluorescente de 15W ou uma incandescente de 60W.

Caso você esteja se perguntando por que as famosas lâmpadas incandescentes também não estão listadas, isso se deve à proibição de sua comercialização aqui no Brasil desde 2015.

Neste texto entramos mais a fundo nessa questão dos tipos de iluminação, não deixe de conferir.

Então basta colocar LED’s para resolver meus problemas?

Um projeto luminotécnico consiste de um estudo meticuloso de todos os componentes luminosos de uma determinada área. Logo, é preciso bem mais do que dar atenção aos tipos de lâmpadas.

Um dos problemas mais recorrentes desse pensamento se traduz no dimensionamento incorreto das lâmpadas. 

Muitas pessoas acabam olhando apenas a potência das lâmpadas desejadas e deixam de lado outras características importantes como a luminância

Isso acaba se traduzindo em ambientes muitas vezes muito iluminados, gerando desconforto aos olhos e gastos adicionais.

Como é feito um projeto luminotécnico?

Esses projetos podem seguir metodologias e normas diferentes, dependendo dos ambientes propostos. 

Por ser um serviço intimamente relacionado com todo o sistema elétrico do local, a atuação de um Engenheiro Eletricista se torna fundamental.

Para ambientes internos é necessário seguir as recomendações da NBR ISO/CIE 8995-1. Já para externos, não há uma norma brasileira que abarque isso, então referências externas como a norma britânica BS EN 12193 tornam-se as fontes mais confiáveis.

Porém, ainda assim há alguns processos semelhantes entre os projetos. Confira como eles são conduzidos pela equipe da ENETEC:

  • Visita Técnica: são coletadas todas as dimensões do local e, com o auxílio de um luxímetro, as medidas de luminosidade do ambiente;
  • Análise dos Dados: são calculados todos os indicadores de luminância para os cada ponto no ambiente, seguindo todas as recomendações normativas necessárias;
  • Simulações: com todos os indicadores para o cenário ideal em mãos, a equipe conduz algumas simulações de possíveis soluções que atendam às normas e expectativas do cliente utilizando o software DIALux.

Integração do sistema de iluminação à utilização do ambiente

Os sistemas de iluminação eram tratados como elementos à parte do resto de um ambiente. Com o avanço das tecnologias e do estudo da experiência do usuário (UX), os projetos de iluminação passaram a ser muito mais personalizados e integrados com o local.

Por isso, é de suma importância que, durante a execução deste serviço, sejam pensadas em alternativas que promovam sua utilização de forma inteligente, como:

  • Sensores e dispositivos de controle das luzes para indústrias e empresas;
  • Analisar o emprego de luzes diretas, indiretas e difusas de acordo com o cômodo de uma residência;
  • Prestar atenção às cores da luz e como afetam o ambiente e os olhos de quem o utiliza;
  • Utilizar as lâmpadas UV germicidas para desinfecção de ambientes e objetos.

Ficou com dúvidas? Se você precisa de ajuda, entre em contato conosco. Nossa missão é transformar pessoas e soluções por meio de soluções em engenharia, por isso ficaremos mais que contentes em ajudá-lo!

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