Entenda como a ENETEC conseguiu ajudar um condomínio do Noroeste a dividir a conta de energia de uma forma justa.

Situação inicial – Diagnóstico

O condomínio San Felice tem, atualmente, um consumo médio de energia elétrica de 14.800 kWh/mês, o que significa uma conta de R$15.000,00 em média todo mês. O condomínio não sabia exatamente da onde advinha esse alto gasto que estava incomodando no orçamento geral e pesando na taxa de condomínio dos moradores. Identificou-se, na visita técnica, que entre os gastos energéticos do prédio estavam o aquecimento da água por meio de boilers, elevadores, e iluminação

Em relação ao aquecimento da água, havia um sistema de automação que não estava funcionando da forma mais adequada e, apesar de os moradores não consumirem a água quente igualmente, o valor da energia elétrica era divido igualmente entre os moradores.

Nesse sentido, com o intuito de entender melhor o consumo de energia das áreas comuns do prédio, economizar na conta de luz e cobrar de forma mais justa a energia gasta para o aquecimento da água, a ENETEC foi procurada para a realização de um projeto de Gestão Energética.

Projeto

Identificamos que no escopo desse projeto de gestão energética seria dividido em duas principais frentes: a identificação do padrão de consumo e um produto que pudesse dividir os gastos com boiler de forma mais justa.

No início da execução do projeto, percebemos que, pelo levantamento dos equipamentos elétricos das áreas comuns, o sistema de aquecimento de água era o principal sistema que impactava a conta de energia do condomínio. Assim, decidiu-se por focar nesse sistema para a redução do consumo.

Seguimos, então, para o estudo de consumo desses boilers, que eram divididos entre as quatro prumadas do prédio e, em seguida, fizemos uma solução para dividir a cobrança entre os moradores.

1. Estudo de consumo

Fizemos uma visita técnica ao local e instalamos medidores de energia nos quadros dos boilers do prédio, para podermos verificar o consumo exato de cada um.

Fizemos medições por um mês e, então, montamos um documento com gráficos que resumiam o consumo do local, dando insights sobre esse consumo e demonstrando como poderia ser reduzida a conta de luz.
Por meio desse estudo notamos que o consumo médio mensal do boiler era de 10.430 kWh, enquanto o consumo total do prédio era de 14.800 kWh. Tendo isso em vista, foi constatado que o sistema de aquecimento do prédio era responsável por aproximadamente 70% do consumo local, sendo assim, grande responsável pelo alto valor na conta de energia e confirmando aquilo que tínhamos identificado pelos equipamentos existentes.

A principal medida para a redução do consumo desse sistema de aquecimento de água é a automação do sistema, visando a manutenção da temperatura da água, sem sobrecarregar os aquecedores. Estima-se que isso pode reduzir entre 15% e 25% da conta do condomínio!

2. Cobrança pelo aquecimento de água

Para conseguir acompanhar o consumo dos aquecedores, instalamos quatro medidores em definitivo, um em cada prumada. Assim, o condomínio vai conseguir acompanhar o consumo desse sistema em tempo real e identificar quaisquer problemas ou alterações. Esse acompanhamento é feito pelo software  da nossa parceira, o Yest Hub.

O principal objetivo nessa parte do projeto era conseguir uma forma de dividir os gastos energéticos com o aquecimento de água de acordo com o uso dessa água quente por cada residente.

Como cada apartamento possuía um medidor do uso de água individual, que contabiliza a utilização da água quente, foi feita uma planilha que comparava o consumo de cada apartamento com o gasto energético geral do boiler.

Dessa forma, se um residente consumir menos água que os demais, ele pagará de acordo com o consumo de água dele e não pelo consumo excedente dos outros moradores.

Montamos, então, uma planilha automatizada para o cálculo do consumo energético de cada apartamento para aquecimento de água. Essa planilha foi disponibilizada para o síndico e para os funcionários do local.

Por esses gráficos é possível identificar como ficaria a distribuição do gasto energético do mês analisado entre dez dos apartamentos do prédio. Percebe-se como se destoa esse gasto do apartamento que mais consome água quente para o que menos consome, sendo uma diferença de cerca de R$400,00 do que mais utiliza para o que menos utiliza.

Quando o condomínio não possui sistema de aquecimento de água, os condôminos geralmente possuem chuveiros elétricos e pagam pela própria energia que utilizam para aquecer a água. Porém, quando o condomínio faz esse aquecimento e não se preocupa em dividir os custos igualmente, alguns moradores ficam no prejuízo.

Equipe do projeto

Henrique Brown

Gerente do Projeto

Marcus Fukuda

Consultor

Benjamin Soudhan

Consultor

Agradecemos a preferência do cliente e o trabalho sério e profissional dos membros participantes desse projeto!

O seu condomínio tem uma conta muito alta ou tem um sistema de aquecimento de água próprio? Converse com um de nossos gerentes para agendarmos uma visita gratuita e ver como podemos ajudá-los!