Antes de pensar em como economizar energia, precisamos entender bem as informações que aparecem na conta de luz, pois ela é um dos melhores indicadores de onde devemos concentrar nossos esforços.

No topo da conta, logo abaixo do símbolo da CEB, temos o endereço do usuário. É importante verificá-lo para garantir que a cobrança não está sendo vinculada a outra residência. Caso esteja, entre em contato com o atendimento da CEB pelo número 116 e exija a correção.

A seguir temos o mês da cobrança e a data de vencimento da conta. Fique atento ao vencimento, pois contas atrasadas geram um acréscimo na próxima fatura de 2% sobre o valor original, além de correção monetária e juros de 1% ao mês. Você pode alterar as datas de vencimento das contas de luz no website da empresa na aba de serviços.

Ao lado da data de vencimento temos o total de kWh faturado. kWh é uma unidade usada para medir a quantidade de energia utilizada pelo usuário ao longo do mês. Todo equipamento eletrônico tem uma potência associada ao seu funcionamento em Watts (W). Quando relacionamos esse valor ao tempo de uso em horas e dividimos o resultado por mil, chegamos ao kWh. Pode parecer complicado, mas essa é a maneira mais prática de avaliar a quantidade de energia utilizada e o tempo de utilização.

Em seguida temos o total a pagar em reais. Muitas pessoas acham que esse valor está relacionado apenas ao seu consumo de energia no mês da conta, mas veremos que não é apenas por isso que você está pagando. Na aba de “Dados da Unidade Consumidora”, logo ao lado da aba das datas de leituras, temos a classificação. Verifique se ela corresponde ao seu tipo de imóvel. Por exemplo, caso você more numa casa ou apartamento, deve constar a classe residencial.

Abaixo temos um detalhamento do kWh medido ao longo do mês. Na maioria das faturas residenciais há apenas a primeira coluna, onde consta o kWh total. O termo “F. Ponta” está relacionado a faixa de horário em que a energia foi utilizada. É comum em muitos estados que as concessionárias de energia elétrica tenham uma faixa de horário onde cobram mais caro pela energia.

Na “Descrição da Conta” podemos encontrar pelo que de fato você está pagando. Vemos quantos kWh foram consumidos e o custo atual de cada kWh em reais. Pela multiplicação desses dados chegamos a quanto está sendo pago pela energia. Em seguida, temos a Contribuição de Iluminação Pública – um imposto que sempre é acrescido ao valor da conta de luz – e os acréscimos devido a bandeiras tarifárias, que variam ao longo do ano.

Em “Composição da Tarifa” temos a relação de quanto do valor pago está associado a cada serviço prestado, a tributos e a perdas do sistema. Isso também inclui perdas da empresa devido aos conhecidos gatos de energia. Além de criminoso, o uso desses artifícios é extremamente perigoso e todos pagamos pelo prejuízo. Portanto, denuncie!

Em “Impostos” temos uma descrição de quais tributos incidem sobre o valor bruto da conta e qual porcentagem do valor total eles representam. Por fim e talvez o mais importante, temos o “Histórico de Consumo em kWh”. Nessa parte consta quanto você consumiu nos últimos meses. Se você observou um aumento estranho no consumo da sua residência ou se simplesmente está procurando uma forma de reduzir seus gastos com energia elétrica, a ENETEC – Consultoria Júnior pode te ajudar.

Faça hoje o seu projeto elétrico