No dia a dia, é comum ouvir casos de queima de equipamentos em setores residenciais e comerciais. Entenda as causas desse problema
Descargas Atmosféricas
Sabendo que o Brasil é um dos países com maior incidência de raios elétricos, tal fenômeno natural é um dos principais fatores que podem condicionar a queima de equipamentos. Logo, quando há a ocorrência de um raio em um determinado território, as descargas atmosféricas provenientes podem propagar-se em até 5 km.
Isso significa que equipamentos dentro desse espaço correm risco de queima, porque essas descargas podem afetar diretamente as instalações elétricas de um certo local. Dessa forma, quando isso ocorre, há uma sobretensão na rede que, geralmente, é um valor maior do que os nossos equipamentos suportam, ocasionando danos aos mesmos.
Instalações Elétricas
Além disso, problemas nas instalações elétricas do local também podem condicionar a queima de equipamentos. Algumas das causas mais comuns são:
- Aparelhos ligados em uma mesma tomada;
- Fios desencapados e/ou expostos;
- Circuitos subdimensionados para os equipamentos instalados;
- Falta do condutor de aterramento nas tomadas.
Tais exemplos podem ser a causa de um curto circuito, que é quando há um aumento da carga elétrica em um fio ou equipamento, ocasionando o aquecimento desses componentes.
Dispositivos de Proteção
A maneira mais efetiva de evitar os problemas citados acima é com o uso de dispositivos de proteção. A utilização desses aparelhos garante uma maior segurança aos equipamentos e frequentadores de um determinado local, além de assegurar conformidade com as diretrizes da norma NBR 5410. Sendo assim, os principais dispositivos são o disjuntor termomagnético, o interruptor diferencial residual (IDR) e dispositivo de proteção contra surtos (DPS).
O disjuntor termomagnético é responsável por detectar picos de corrente e sobreaquecimento em um circuito elétrico. Logo, quando isso ocorre, o mesmo interrompe o funcionamento do circuito que apresentou tais casos, a fim de evitar danos a um equipamento.
Ainda, o interruptor diferencial residual (IDR) tem como objetivo evitar choques elétricos ao identificar fugas de corrente. Tal fato ocorre quando há um fluxo de corrente que não deveria estar acontecendo.
Por fim, o dispositivo de proteção contra surtos (DPS) atua quando há altos valores de tensão na rede, por conta de descargas atmosféricas. Tal fenômeno pode queimar equipamentos da sua casa, assim como citado anteriormente.
Acidentes Elétricos
Dessa forma, a utilização de tais dispositivos é imprescindível para a proteção de equipamentos e pessoas. Com isso, de acordo com uma pesquisa realizada pela ABRACOPEL – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, houve a ocorrência de 1424 acidentes de origem elétrica em 2018.
Ainda, as causas mais comuns atribuídas aos acidentes são gambiarras elétricas, instalações elétricas antigas e uma falta de manutenção. De certo, tais causas poderiam ser evitadas com o uso adequado de um aparelho de proteção.
Dessa maneira, os problemas relatados acima podem ser solucionados com projetos de Instalações Elétricas e SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Com o fim de garantir a satisfação de nossos clientes, a ENETEC trabalha com os projetos citados, tendo como referência diversas atividades já realizadas nesses ramos.