Vivemos em um século em que a busca por sustentabilidade nos levou a criar equipamentos que dependessem cada vez mais de energias renováveis, que gerassem pouco lixo e o mínimo de poluição possível.

Nesse contexto, o desenvolvimento de placas solares fotovoltaicas, de carros elétricos e de equipamentos como pilhas que gerem pouco resíduo vêm ganhando espaço.

Ao longo dos últimos anos, com a popularização das placas solares fotovoltaicas, embora essa ainda não seja exatamente a realidade no Brasil, e com a notícia de que a Tesla, empresa fabricante de carros movidos a propulsão elétrica, superou em valor de mercado a gigantesca Ford, uma das maiores montadoras de carros do mundo, já não é absurdo imaginar que a ideia de abandonar os combustíveis fósseis está se tornando realidade.

Imaginemos como seria o mundo quando, e se, de fato ele se concretizar. O uso disseminado das placas solares fotovoltaicas em todas as casas, prédios e, quem sabe, nas estradas por todo o país, fará com que a produção local de energia cesse a necessidade do uso de matrizes termelétricas e, quem sabe, até de hidrelétricas.

Muito tem sido questionada a construção das usinas hidrelétricas, como recentemente a de Belo Monte no sudoeste do estado do Pará. Foi questionado o impacto social e ambiental gerado na região, muitas vezes tendo de deslocar populações de suas regiões nativas, destruindo a fauna e a flora na localidade, várias vezes gerando até mesmo alagamentos.

Não seria algo positivo se nunca mais tivéssemos de construir outra dessas usinas? Embora talvez não fosse possível parar o uso de todas elas, devido à inconstância e período de incidência da luz solar, poderíamos nos manter em um nível de estabilidade com o uso da energia solar.

A chamada produção local faria com que as perdas geradas pelo transporte de energia elétrica por milhares de quilômetros como acontece hoje se reduzisse drasticamente. A energia gerada em casa seria aproveitada na própria residência ou no máximo em algum lugar do próprio bairro.

E a maior vantagem de tudo isso? Estaríamos aproveitando espaços que eram praticamente inutilizados, sem gerar praticamente nenhum inconveniente.

Outra perspectiva interessante é a de que essa nova fonte de energia baratearia o valor da energia elétrica e, com o desenvolvimento dos carros movidos a energia elétrica, poderia levar à redução dos gastos com locomoção a nível global.

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